SEREI DO MUNDO
APEADO
Sinto que a vida
é tão cruel
Que por vezes
sabe-me a fel
Mesmo sem estar
de partida
Caminho sem saber
para onde
Sem ter quem me
sonde
Se estou bem ou
se estou mal
Tudo é amargo
como o sal
E a tenção se
acelera
Já se foi a
primavera
Chegou então o
Outono
Folhas caídas
São calvários das
vidas
Passadas para a
outra margem
O fim de outras
linhagens
Que não foram
utopias
Mas que deixaram
rasto
De passos que
ficaram marcados
Prontos para
serem repasto
Do tempo ao
abandono
E quando chegar o
sono
Serei do mundo
apeado.
ARIEH NATSAC
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