NO
CERNE DA QUESTÃO
Faço
projetos na minha cabeça
Corro
as ruas da desgraça
A
minha sombra me atropela
E
o meu sangue fareja
A
inconstância de uma vida sofrida
Heróica
é a minha ação
No
meio das circunstâncias
Que
me acompanham na humilde viagem
Vadiagem
de promessas em olhos cansados
Estamos
quites
Por
não sabermos para que lado ir
Distraio-me
a ver navios
Esbarro
no lodo de um cais
De
anões e gigantes
Prostitutas
e amantes
Restos
de memórias do passado
Fado
corrido de um carrossel
Mandado
pelas quezílias da vida
Problemas
para uma mente enganada
Que
belisca o cerne
De
um lobo solitário
Que
navega na liberdade
Onde
a noite se fez dia
Vagabunda
de vozes e nozes
Que
se partiram
Num
espírito condenado
Sem
vergonha…mas apenas destroçado.
ARIEH NATSAC
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