REQUIEM
PARA CATARINA
Quando
vamos lembrar aquele monte
Mesmo
com a planície à luz da lua
Pode
aí lembrar sofrida vida sua
Na
calada da noite não se esconde
Rever
as cearas onde sofreu
P’ra
desbravar tão penoso caminho
Lutando
ferozmente eu adivinho
Sua
morte foi marco que floresceu
Ondulante
o silêncio esgrime
A
foice do trabalho que redime
Da
força do tirante que cortou
Mas
que hoje é recordada sem temor
Avante
injuriou todo o terror
De
peito bem aberto e se afoitou.
ARIEH NATSAC
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