NATAL HIPÓCRITA
Chegou o mês de
Dezembro como eu me lembro
O mês da chuva do
frio de olhares em desvario
São das crianças
com seus presentes
Há risos e
gargalhadas champanhe e rabanadas
O mundo pára
naquela hora e o mal se foi embora
Ficou esquecido entre
espumantes
Passada a euforia
é um novo dia
Volta tudo ao
começo sem qualquer preço
Deus nos acuda desta
dor tão aguda
Troam canhões em
todo o lado rebentam os balões
Das desilusões
viraram passado estou desolado
E pergunto que
mal fizemos
Na passarela da
luxúria há risos fantasias
Fazem tudo com injúria
e deixam as cicatrizes
E passam ao lado troçando
e muito felizes…
ARIEH NATSAC
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