CORAÇÃO
Coração que bates forte
Como o mar bate na rocha
És como íman que agarra
O amor despido de preconceitos
De manhã és terno e doce
Ao fim do dia mais cansado
Não paras de bater
Levas-nos a vida a correr
Arrogante ou vencido
Dás-nos o grito da liberdade
Ou o eco da revolta
Neste mundo conturbado
E sem coração
És o néctar da vida
Que nos embriaga
Na mais bela das seduções
Mesmo sendo um vagabundo
Que pára aqui
Pára acolá
Como marinheiro
Que procura porto seguro
Também sangras
Quando o infortúnio
Te bate à porta
E te amolga sem dó
Transformando-te numa pedra
Por mais mole que tenhas sido
És um livro aberto
Que consultamos nas horas tristes
Noutras desprezamos-te
E amarelecido ficas
Num batimento descontrolado
Escondido nunca dizes
Aquilo que sentes
Apenas guardas as cicatrizes
De uma vida que te tratou
Tão mal
Pobre coração
Ninguém te liga
Mas tu sempre avisas
Quando a tempestade
Se aproxima….
ARIEH NATSAC
Coração que bates forte
Como o mar bate na rocha
És como íman que agarra
O amor despido de preconceitos
De manhã és terno e doce
Ao fim do dia mais cansado
Não paras de bater
Levas-nos a vida a correr
Arrogante ou vencido
Dás-nos o grito da liberdade
Ou o eco da revolta
Neste mundo conturbado
E sem coração
És o néctar da vida
Que nos embriaga
Na mais bela das seduções
Mesmo sendo um vagabundo
Que pára aqui
Pára acolá
Como marinheiro
Que procura porto seguro
Também sangras
Quando o infortúnio
Te bate à porta
E te amolga sem dó
Transformando-te numa pedra
Por mais mole que tenhas sido
És um livro aberto
Que consultamos nas horas tristes
Noutras desprezamos-te
E amarelecido ficas
Num batimento descontrolado
Escondido nunca dizes
Aquilo que sentes
Apenas guardas as cicatrizes
De uma vida que te tratou
Tão mal
Pobre coração
Ninguém te liga
Mas tu sempre avisas
Quando a tempestade
Se aproxima….
ARIEH NATSAC
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