A FORÇA DA RAZÃO
Se a cabeça deitar cá para fora
Tudo aquilo que sempre lhe apetece
Nem sempre o coração lhe obedece
E a força da razão vai logo embora
Assim se gera forte e sem demora
A luz da consciência que se esquece
Duma frontal verdade que merece
Ser recordada sempre a toda a hora
Mas se a justiça fosse verdadeira
Castigava sem toga nem cegueira
Sem algemas, grilhões, – pesado ferro
–
Em turbilhão ideias se tolhiam
Dos próprios devaneios lá fugiam
De tanta ingratidão, soltavam berro.
ARIEH
NATSAC
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