A CULPA DAS PALAVRAS
Tanta palavra sem ter armistício
São como balas vis sem direção
Atingem tudo – sem ter coração –
Num festival de letras que é propício
Nem sequer através do santo ofício
Teem outro valor, outra postura
Assumem entre as gentes mais secura
E da exaltação vejo apenas vicio
São motes aplaudidos sem consenso
Parecem ser por vezes – branco lenço –
Acenos em sinal de despedida
Porém fazendo um frete e sem pudor
Difamam as palavras de quem for
Enterrando punhais em sua vida.
ARIEH
NATSAC
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