domingo, 5 de maio de 2013

TEMPO SEM RUMO



TEMPO SEM RUMO



Bato nos rochedos do insucesso
Como bátega de agua alucinada
Que vira um lenho do avesso
Vermelho entardecer vira travesso
Quando surge a rebelde madrugada



Rebola o tempo para lá do infinito
Cheio de restrições que quer impor
Quando se levanta lança um grito
De alguns decibéis altivos mas aflito
Balbucio de raiva a todo o vapor



Sinto o corpo da escalada,,,dorido
Mas minha sombra já caiu a prumo
Gira o mar a terra sem colorido
O sistema solar já não faz sentido
Esbracejo ao alto…perdi meu rumo.



ARIEH  NATSAC

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