PASTOREIO DE
ARTOLAS
Solto o meu grito
de guerra
Sem canhões ou
pistolas
Palavras que
estão na berra
Fazem estremecer
a terra
Pastoreio de
artolas
Cavalos relincham
do nada
Nesta selva que
amedronta
Cheia de papeis
que nos apaga
Com a paga que
nos alaga
Rugidos que nos
afronta
Enfraquecem os
pulmões
Desmancham-se até
os ossos
Falta-nos o ar…há
convulsões
Ali-bá-bá de 40
ladrões
De frutos só com
caroços
Desde o norte até
ao sul
Somos amigos
tiritando
Sob este céu tão
azul
Regido por
estranho taful
Que o sangue nos
vai gelando
Meus amigos meus
irmãos
P’ra todos o
mesmo efeito
Cantemos a mesma
canção
Não baixemos a
guarda. Não
Vamos contra o imperfeito.
ARIEH NATSAC
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