CADA UM É PARA O
QUE NASCE
Sentei-me a um piano
Marquei o compasso
E para meu dano
Fui um fracasso
Carreguei num Dó
Respondeu-me um Ré
Senti-me tão só
Perdi a fé
Tombei a cabeça
Para apanhar o Sol
E por mal que pareça
Senti-me mole
De Mi me afastei
Fugindo à solidão
E ao Lá me juntei
Sem a inspiração
É assim a vida
Tudo tem saber
E na mais fingida
Ninguém vai crer
Tomem um conselho
Que é bem barato
Vejam-se a um espelho
No momento exacto
Sejam somente vós
Não se julguem mais
Porque nem todos nós
Somos iguais.
ARIEH NATSAC
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