No meu castelo
Sem portas ameias
ou guaritas
Grito o teu nome
bem alto
E naquelas horas
já idas
Cavalgadas em
sobressalto
Oiço o eco da
minha voz
Numa lamuria
atroz
Que me revolta
sem nada
Que tenha de ti
Sei apenas que te
perdi
Ó minha chama apagada.
O sangue pinta-me
o rosto
Com as cores do
sol-posto
Que se perde no
horizonte
Deixando-me só e
triste
Secando a minha
fonte
Com revolta
latente
Sugando o que me
assiste
Só posso dizer
ausente.
ARIEH NATSAC
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