NA TOCA DOS SENTIDOS…
P’la janela vazia vê-se a luz
Silhuetas passam seminuas
Um espelho que as mostra em contraluz
E quando a noite desce há só luas
Sussurra a escuridão inevitável
Apagam-se as luzes num bocejo
A quietude é feita descartável
Vida a vida se entrega em cada beijo
O livro da vida, nascem folhas
Coloridas de um céu as nossas bolhas
No silêncio em corpos desprendidos
Num horizontal plano que se agita
Na imensidão onde se grita
Sem cansaço na toca dos sentidos.
ARIEH
NATSAC
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