MEDO
Há quem viva outra vez: com tanto medo
Que se esconde em seu mundo sem falar
Do canto livre está a duvidar
Prefere voltar antes ao degredo
Calado vai andando co’o enredo
Já nem qualquer palavra quer dar
No silêncio profundo quer guardar
A dor que vai ‘scondendo em seu
segredo
Liberdade que esteve bem fechada
A sete chaves, foi tão torturada
Cala-se agora quem a conseguiu
O povo anda vivendo das esmolas
Inocentes caminham p’ras degolas
No cepo que o desleixo construiu.
ARIEH
NATSAC
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