MINHA REVOLTA
Hoje sinto-me
revoltado
E com uma certa
razão
Vivo num país
santificado
P’los valores da
podridão
Falam tanto de
criancinhas
Dos velhos dos
sem abrigo
Sentem deles
tantas peninhas
Por favor não
brinquem comigo
Lares pagos a
preço doiro
Creches pagam-se ao
mesmo preço
Agulhas
espetam-me o coiro
Como pedras de
arremesso
Maldito país que
nós temos
Governantes quais
fariseus
Ainda pedem que
votemos!
Tende piedade meu
Deus
Levam-nos coiro e
cabelo
Querem-nos ver na
míngua
Meu ímpeto não
vão sustê-lo
P’ra isso
cortem-me a língua
Com esta grande
maldição
Podem nos até
tirar o sol
Mas de
comparticipação
Iludam-nos com mais
foot-ball.
ARIEH NATSAC
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