O POETA
Tira a venda dos
olhos
P'ra um mundo
escondido
Mesmo cheio
dos abrolhos
Vê o num outro
sentido
S'um poeta se
perfila
Num poema bem genial
Há sempre um cão
de fila
Que à distância vê mal
Em lunetas de
vogais
Desfilam as
consoantes
Temperos de finos
sais
Que se tornam
diamantes
Diamantinos que
choram
De raiva ou de
magia
Na solidão se imploram
Em frases d'escadaria
Num corrimão de
desejos
Dum amor nas horas
vagas
Literatura de
beijos
Que se misturam
com pragas.
Gostei de ler,
ResponderEliminarMuito original essa "crítica"
Beijinhos *
Jessica Neves