domingo, 10 de julho de 2016

VULCÃO



VULCÃO
(Lembrando o vulcão na Islândia)
(Soneto hendecassilábico)

Olhei, pensei, senti o medo do nada
Na frente vi largada, grande torrente
De lava incandescente descontrolada
Tamanha derrocada de lama quente

A refrega absorvente de cumeada
Tão estranha crispada como abrangente
Alerta para gente martirizada
Sentindo-se atacada sai velozmente

Homem que não ostente ideia firmada
Sobre esta fumarada que é tão crescente
– Empolga tanta mente dilacerada –

De cor acinzentada que impunemente
Com nada é complacente desaustinada
Angustia consumada e bem concludente.



ARIEH  NATSAC



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