VULCÃO
(Lembrando o vulcão na Islândia)
(Soneto hendecassilábico)
Olhei, pensei, senti o medo do nada
Na frente vi largada, grande torrente
De lava incandescente descontrolada
Tamanha derrocada de lama quente
A refrega absorvente de cumeada
Tão estranha crispada como abrangente
Alerta para gente martirizada
Sentindo-se atacada sai velozmente
Homem que não ostente
ideia firmada
Sobre esta
fumarada que é tão crescente
– Empolga
tanta mente dilacerada –
De cor
acinzentada que impunemente
Com nada é
complacente desaustinada
Angustia consumada
e bem concludente.
ARIEH NATSAC
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