QUE PURAS DONZELAS
Sêdes, belas, fidalgas também putas
Enroscam-se naquele ou com o outro
Enfrentando na cama grandes lutas
E cavalgam sem rédea como potro
Delírios sem parar em corpo cru
Vai abaixo e acima e a meter
P’ra deleite de um pau que salta nu
Entre coxas sedentas de prazer
Leva ao extremo em gotas, forte
orvalho
Que funga após intenso dum farfalho
Que de gosto se fartou de comer
Com tanta cambalhota apenas digo
Portou-se muito bem o meu amigo
Sem tréguas não parou de bater.
ARIEH
NATSAC
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