CHUVA DE VERÃO
Veio…e o rosto
molhou
A natureza até
chorou
Como chuva de verão
Num canteiro
nasceu uma flor
Parida da terra
sem dor
Ao sabor do vento
suão
Dei-te a flor sem
receio
Vi arfando o teu
seio
De desejo
incontrolado
A chuva matou o desejo
Recebeste dela
seu beijo
O meu ficou bem guardado.
Sem comentários:
Enviar um comentário