O POVO QUE SE LIXE…
É lixado o Zé-povinho
Que não para de sofrer
Com toda esta maldição
Até já fala sozinho
Ó diabo o diabinho que grande aflição
Agora é só sacar
Já não vai haver parança
Outros vão enchendo a pança
E riem-se com a maldade
Pois não há sinceridade
Aumentam as aldrabices
Que são grandes chatices
Depois é o que vereis
Aguenta e gemeis
Não importa o que dizes
Ai que já não aguento
Todas estas canalhices
Tudo gama em Portugal
E dizem que são as crises
Vêm dizer que está mau
Uns tipos lá do estrangeiro
Levam-nos todo o dinheiro
E põem-nos logo a pau
Só comemos é carapau
Para ficarmos elegantes
E ainda mais ofegantes
Desata tudo a roubar
E tu vais agonizar
E não importa o que dizes
Ai que já não aguento
Todas estas canalhices
Tudo gama em Portugal
E dizem que são as crises
Já subiu de mais o I.V.A.
O I.R.S. também
Já não aguenta ninguém
Anda tudo à deriva
Até mesmo nos hospitais
Já ninguém se ilude
Dão-te cabo da saúde
Sais de lá todo torto
Parece até que estás morto
Não há nada que mude.
Ai que já não aguento
Todas estas canalhices
Tudo gama em Portugal
E dizem que são as crises.
ARIEH NATSAC
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