AO CÃO BESUNTA
(Companheiro das noites em Timor)
Deitado estás de olhar tão doce
Com a cabeça metida nas pernas
Dianteiras esperando o que fosse
E assim tão bem te governas
Gorducho e tão bem luzidio
Melhor vida não podias ter
Por manteiga és um desvario
Que até dás gosto ver comer
Besunta: - teu pomposo nome
E como ele te vais lambendo
Satisfeito. Agradeces e tudo comes
De cão sua vida é bem regrada
Mas és um guarda bem querendo
E à noite sentinela és atinada.
Sem comentários:
Enviar um comentário