quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

JANELA INDISCRETA


JANELA INDISCRETA



Olha: que gente vai a resmungar
Rústicas sentinelas, olho alerta
E circunspecto fica o meu olhar
Vendo tanta maldade descoberta


São vultos insurretos que aqui passam
Maldizendo, a tão triste vida alheia
Alguns deles retalham e amordaçam
Com mexericos feitos como teia


Ardil das aves negras, com umbigos
De sorrisos, lacaios quais mendigos
Amantes da cusquice, todo o dia;



Espalham seus fantasmas…fantasias,
Falam com tanta raiva e alergias
Inventam maldições – são suas crias –

                                                           ARIEH  NATSAC


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