JANELA INDISCRETA
Olha: que gente vai a resmungar
Rústicas sentinelas, olho alerta
E circunspecto fica o meu olhar
Vendo tanta maldade descoberta
São vultos insurretos que aqui passam
Maldizendo, a tão triste vida alheia
Alguns deles retalham e amordaçam
Com mexericos feitos como teia
Ardil das aves negras, com umbigos
De sorrisos, lacaios quais mendigos
Amantes da cusquice, todo o dia;
Espalham seus fantasmas…fantasias,
Falam com tanta raiva e alergias
Inventam maldições – são suas crias –
ARIEH NATSAC
Sem comentários:
Enviar um comentário